A semana que antecedeu o derby foi, normalmente, quentinha. Depois da 3ª derrota em 4 jogos, a pressão do carnide junto do poder de decisão foi enorme. Patrocinados pelas 1ªas páginas de Abola imperou a lei da ameaça, que cobardemente já duram à anos e nunca se viu uma chegar perto de ser concretizada, e ainda antes de se conhecer o homem do apito, este já estava mais do que condicionado. Rogério Alves respondeu bem ao comunicado em que se lia que ou começavam a ganhar ou ia tudo pelos ares. Respondeu bem, mas respondeu pouco. Ou melhor, não teve seguimento na suas palavras, e à “garantia” de que o carnide “nunca pressiona ninguém”, o Sporting comeu e calou! E mais comeu quando PS vem, na conferência de imprensa dizer que “acredita no árbitro”! Ora depois de o caldinho estar montado, virmos dizer que acreditamos no trabalho que vai ser feito, é o mesmo que dizer, que “errar é humano”, e nestes casos, no nosso futebol, em jogos destes, depois de todas as técnicas de pressão e condicionamento usadas na semana que antecedeu o jogo, errar é mais do que humano, é de propósito!
Estava visto, e quem anda à uns aninhos nestas andanças, viu de certeza que o jogo estava marcado, e muito dificilmente os 3 pontos não ficariam em casa. Não percebo como o Sporting não joga com as mesmas armas. Não responde na mesma moeda. Não percebo como se pode continuar ano após ano a comer, calar e nada ganhar. Este modelo de dirigismo de elite está esgotado, e neste mundo do futebol português onde é preciso ser filho da puta, o Sporting não vai ter sucesso.
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